Nome científico: Lippia sidoides.
Nome popular: alecrim-pimenta, lípia, alecrim-pimenta, alecrim-do-nordeste, estrepa-cavalo, alecrim-bravo, alecrim-grande.
Família: Verbenaceae.
Descrição morfológica: mês de floração é maio, e mês de frutificação é julho. É um grande arbusto caducifólio, muito ramificado e quebradiço, com folhas aromáticas e picantes, do semi-arido nordestino. Tem flores pequenas e frutinhos em aquênio, que não germinam. Para a reprodução é preciso mudas.
Origem: planta muito encontrada no semi-árido do nordeste e principalmente no Rio Grande do Norte e no Ceará.
Partes usadas: as folhas e as flores.
Elemento: Terra e Ar.
Planeta: Sol, Mercúrio.
Propriedades mágicas: aromatizante, harmonização, purificação, limpeza.
Festivais e rituais: Usados em Sabbats de Imbolc, Lammas e Litha.
Propriedades terapêuticas: Antibiótica, antimicótica. afeccções da pele, impingem, mau cheiro dos pés (chulé), axilas e virilhas, afta, corrimento vaginal, acne, escabiose, impigens, caspa, sarna infecciosa, pé-de-atleta, inflamações da boca e garganta. Anti-séptico de uso local para pele e mucosas. As partes medicinais são as folhas e as flores usadas em chás em lavações nasais para rinite alérgica. Também útil para aftas e corrimento vaginal, em gargarejos e lavações, respectivamente. Pode ser feito tintura das folhas a 20%, aplicada em couro cabeludo e afecções da pele, como impingens e "chulé".
Preparo e dosagem:
Infusão: Uma colher de chá de folhas picadas para cada xícara de água, tomar 2 a 3 xícaras por dia.
Tintura: 200 a 300g de folhas frescas com 1/2 l de álcool e 250ml de água. Usar como loção em lavagens e compressas. Para gargarejos e bochechos usar a tintura diluída em duas partes de água.
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